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I Encontro de Médicos da Família lota auditório do Sinmed

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I Encontro de Médicos da Família lota auditório do Sinmed

Médicos e membros dos executivos municipais de Alagoas discutiram questões para solucionar impasses e melhoria da categoria medica




O I Encontro de Médicos da Família foi marcado por um amplo debate que reuniu médicos de todas as regiões do Estado, gestores municipais e secretários de Saúde de diversas cidades de Alagoas. A sede do auditório do Sindicato dos Médicos do Estado de Alagoas, no bairro do Trapiche, esteve lotada. Dezenas de pessoas explanaram suas idéias para melhorias no exercício do profissional que atua no Programa de Saúde da Família (PSF).

Durante o evento, que teve início às 9h da manhã, os médicos discutiram melhorias na remuneração, condições de trabalho dignas e sobre a imposição da Associação dos Municípios de Alagoas (AMA), que quer impor à categoria carga horária semanal de 40 horas, distribuídas nos cinco dias da semana nos horários matutino e vespertino.

Na maioria das vezes os médicos não recebem auxílio de transporte, nem alimentação para prestar os serviços ao município em que ele trabalha, o que deveria ser obrigatório. Sem as condições básicas de trabalho não existe a possibilidade de cumprir essa carga horária. “A realidade que o PSF vive hoje em Alagoas é bem diferente do que determina o Ministério da Saúde. Se os gestores cumprirem com as suas obrigações, os médicos vão trabalhar de forma normativa, mas para isso é necessário as condições básicas de trabalho”, exclamou o presidente do Sinmed, Wellington Galvão.

No encontro, foram colocadas em votação questões que vão decidir o rumo dos médicos do Programa de Saúde da Família (PSF), em todo Estado, como: a luta no PSF continua sendo apenas dos médicos, salário liquido de R$ 10 mil e uma bonificação a cada 100 km de distancia da capital, e um Plano de Cargo, Carreira e Vencimentos de exclusividade para os médicos do PSF.

Compuseram a mesa de debate, o presidente do Sindicato dos Médicos de Alagoas, Wellington Moura Galvão, a diretora tesoureira, Edilma Barbosa, o prefeito de Maribondo, José Marcio, o secretário de Saúde de Coruripe, Djalma Breda, e o diretor da Associação de Médicos da Família de Alagoas, Daniel Alves. Novos eventos serão agendados para novas discussões dos temas debatidos e para informar a categoria sobre os avanços das futuras negociações.

Questionário de arrepiar

O Sinmed está empenhado na luta da melhoria das condições de trabalho e dos salários dos médicos que se dedicam ao PSF, e durante a dia de debates, os médicos responderam um questionário sobre suas condições de trabalho e de remuneração nos municípios onde atuam.

Vejam algumas das respostas:

“Melhora urgente nas condições de trabalho e melhoria salarial.”

“Melhores condições físicas de trabalho, oferecer um bom salário, bons equipamentos.”

“Parabenizar o Sindicato e manter sempre a luta e a unidade dos médicos.”

“Contracheques não estão de acordo com o que é pago.”

“Não tenho férias remuneradas.”

“O décimo terceiro nunca foi pago onde trabalho.”

“Respeito ao profissional de saúde.”

“Os recursos da saúde devem ser aplicados de forma integral na saúde para que as necessidades do paciente e comunidade sejam supridas.”

“Fornecimento de medicamentos em dia.”

(Todas essas frases foram retiradas do questionário feito pela diretoria do Sinmed. A identidade dos médicos foram preservadas para que não haja nenhum tipo de problema)

João Mousinho, da Ascom/Sinmed



Fonte

Ascom Sinmed

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