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Henrique Capriles : 'mentiras' do governo Venezuelano lembram propaganda nazista

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O candidato da oposição à presidência da Venezuela, Henrique Capriles, acusou nesta segunda-feira o governo de divulgar "mentiras" através de sistemas de propaganda que, segundo ele, lembram "muito" os desenvolvidos pelo ministro de Propaganda nazista, Joseph Goebbels.

Em entrevista coletiva, Capriles rejeitou as acusações feitas contra ele pelo atual presidente, Hugo Chávez, que assegurou que a oposição usa "violência" em seus atos de campanha, e assinalou que o governo ativou "um aparelho de propaganda para repetir mentiras o tempo todo".

A imprensa estatal e a privada repercutiram neste sábado um incidente no populoso bairro de La Vega, onde Capriles realizava um ato de campanha que, segundo ele, foi impedido por uma "barricada" da Polícia Nacional Bolivariana (PNB).

Segundo a oposição, três pessoas ficaram levemente feridas nesse episódio, enquanto o Governo defendeu a atuação da polícia por ter evitado a "violência opositora" e informou da detenção de duas pessoas armadas.

Um dia depois, o canal do Estado denunciou que pelo menos dez pessoas haviam ficado feridas em outro ato de campanha de Capriles em Monagas. "Lembra-me muito o chefe da propaganda política dos nazistas, Joseph Goebbels, (que dizia que) a mentira repetida várias vezes cria uma verdade", avaliou Capriles.

"Eu peço às pessoas que estejam atentas às histórias, às invenções, às mentiras, à mentira que tratam de repetir várias vezes", continuou o opositor, sem identificar a quem se referia especificamente.

Após convidar novamente o presidente Chávez a assinar um acordo para reconhecer os resultados das eleições de outubro, Capriles destacou o aspecto "cansado" de seu rival, que nesta segunda-feira assegurou estar "totalmente livre" do câncer diagnosticado em junho de 2011.

"Atualmente em Miraflores, ele está cansado, o discurso está desgastado. Já é hora de algo melhor, novo, diferente, com energia", apontou Capriles.

Em 7 de outubro, os venezuelanos deverão escolher entre sete candidatos o presidente para o período 2013-2019.

EFE

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