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CRESCE DEMANDA DE GRÁVIDAS NO AMBULATÓRIO DENILMA BULHÕES

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CRESCE DEMANDA DE GRÁVIDAS NO AMBULATÓRIO DENILMA BULHÕES

Pacientes correm riscos porque não há estrutura para realizar partos



A crise instalada na assistência materno-infantil em Alagoas continua colocando em risco a vida de gestantes e bebês. Com o fechamento total da Santa Mônica até a conclusão da reforma, ultimamente prevista para setembro, muitas gestantes estão procurando o Ambulatório 24 Horas Denilma Bulhões, no Benedito Bentes, quando começam a sentir as dores do parto. Mas o ambulatório não tem estrutura para atender essa demanda, já que funciona com apenas um clínico na maior parte do tempo, contando em alguns turnos com um pediatra.

Esses médicos – todos prestadores de serviços – querem que a Secretária de Saúde esclareça à população de que no local não são realizados partos, para que essa demanda cesse. A preocupação é de que eles terminem se vendo obrigados a realizar partos sem as condições adequadas e que aconteçam intercorrências e complicações que possam resultar em mortes. Nas redes públicas de saúde, quando esse tipo de coisa acontece, a primeira providência da família é responsabilizar o médico. Ninguém pensa em responsabilizar os verdadeiros culpados: o Estado e os gestores, que não oferecem condições éticas para o exercício da medicina e a assistência digna à população. 



O SINMED respalda a preocupação dos médicos e também cobra das Secretarias Estadual de Saúde e Municipal de Saúde de Maceió para que prestem os devidos esclarecimentos à população, orientando sobre quais serviços as gestantes devem procurar na hora de parir. Diante da situação em que se encontra a assistência materno-infantil hoje na rede pública de Alagoas, informar e orientar a quem precisa ou pode precisar de atendimento é o mínimo que os gestores podem procurar fazer com alguma competência.

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