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Diretoria pede para sair e Uncisal fala de intervenção na Santa Mônica

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José Carlos Silver (no destaque) era diretor médico da Santa Mônica

Diretoria pede para sair e Uncisal fala de intervenção na Santa Mônica

Mortes de recém-nascidos, contaminação e falta de pessoal, principalmente de médicos pediatras, são problemas na maternidade


O ex-diretor médico da Santa Mônica, José Carlos Silver, entregou o cargo e orientou que seus colegas de diretoria fizessem o mesmo. A Reitoria da Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), a qual a maternidade escola é vinculada, estaria divergindo da forma como a unidade vinha sendo administrada, além de estar insatisfeita com a repercussão negativa das notícias sobre o elevado número de mortes de recém-nascidos.

Por outro lado, a diretoria estaria também insatiafeita com a falta de apoio da reitoria, que não oferecia recursos necessários ao funcionamento adequado da maternidade. Os problemas que se acumulam vão desde a insatisfação salarial dos profissionais até a falta de espaço físico, passando pela constante superlotação, falta de pessoal auxiliar, desabastecimento e sobrecarga de trabalho para os médicos, que são poucos para a elevada demanda da maternidade.

Depois do pedido de exoneração do diretor médico, e diante da disposição dos demais diretores de se afastarem dos respectivos cargos, a Reitoria da Uncisal decidiu nomear uma comissão para administrar a maternidade, até 2011, quando terminaria a gestão da diretoria que se afastou e que foi eleita pelo voto direto. A diretoria provisória foi anunciada como intervenção na Santa Mônica, com a justificativa de que a diretoria afastada não estava conseguindo administrar com eficiência a maternidade que, por isso, estaria constantemente mergulhada no caos.

De acordo com a própria Uncisal, o grupo que assume a partir de agora o comando da Maternidade Santa Mônica tem um criterioso plano de ação a cumprir, que será acompanhado pela Reitoria. Resta saber se o plano de ação inclui mais médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares e enfermagem, manutenção, abastecimento de medicamentos e outros insumos, ampliação de espaço físico, compra urgente de equipamentos, além de suprir outras carências antigas da maternidade.

Para os médicos da Santa Mõnica, se no pacote dos interventores faltar pelo menos um dos itens acima citados, a tendência é que a situação na Santa Mônica continue a mesma. Ou seja: um caos sem fim, com muitos recém nascidos morrendo em decorrência da falta de responsabilidade dos gestores.



Fonte

Ascom Sinmed - Fotos: Alagoas 24 horas e Sinmed

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