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Sistema Eleitoral Blindado ? Observadores brasileiros da UNASUL foram autorizados a votar na eleição Venezuelana de 2013

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A delegação brasileira que fez parte da missão que a Unasul enviou à Venezuela para acompanhar as eleições presidenciais de 14 de Abril constatou o funcionamento irregular das máquinas (os scanners de impressões digitais) no centro de votação localizado na escola Santa Rosa de Lima, em Baruta, Miranda.


O fato está em um relatório dos membros da mesa e testemunhas eleitorais que se reuniram na instituição de ensino onde 8.621 eleitores estão habilitados para votar.


A falha do equipamento não impediu que a missão da organização sul-americana validasse os resultados e a transparência do processo em que Nicolas Maduro, o candidato do partido no poder, venceu por uma margem de 1,59% para Henrique Capriles, de acordo com os resultados do Conselho Nacional Eleitoral que foram contestados pela Mesa da Unidade Democrática.

As máquinas, que fazem parte do Sistema Integrado de autenticação , devem identificar cada eleitor antes de desbloquear o equipamento para o exercício do sufrágio: dessa maneira evita que a mesma pessoa possa votar mais de uma vez.

A anomalia que motivou a queixa do cidadão foi descoberta as 17:00. A filha de uma mulher idosa que veio votar colocou erradamente o seu dedo polegar em uma máquina.O sistema foi imediatamente ativado, o que não deveria ter acontecido, porque o processo de verificação foi feito com o número de identificação de sua mãe. A mulher relatou o erro para os operadores, testemunhas e membros do conselho da mesa.Nesse momento estava dois brasileiros da Unasul, Matias Gimenez e Felipe Goulat, que estavam assistindo o processo.


Maria Elena Arnal, testemunha da Mesa da Unidade nesse centro de votação, lembra que imediatamente começou a testar se o mesmo acontecia com os outros leitores de impressões digitais nas 15 mesas eleitorais que estavam na escola.


O registro, que também foi assinado pelo operador da máquina de votação, que mostrou o que aconteceu: vários eleitores passaram em torno das mesas e comprovaram que, inserindo o número de identificação da cédula de outra pessoa que não tinha colocado o polegar no scanner digital , o sistema validava para votar

"Isso foi repetido mais oito mesas com diferentes eleitores que puderam votar dessa maneira"


Os brasileiros observadores da UNASUR, Giménez e Goulat fizeram a comprovação colocando seus polegares sobre os leitores de impressões digitais e foram autorizados a ir votar, mesmo não estando inscritos no registro eleitoral venezuelano, porque eles são estrangeiros. Os participantes gravaram vídeos e tiraram fotos do incidente e colocaram em ata as provas para que as autoridades verifiquem as irregularidades. A testemunha do PSUV se recusou a colocar sua assinatura e se retirou antes da auditoria.

" As Testemunhas do Governo também colocaram o dedo e não podiam acreditar. Naquela hora todas as máquinas foram ativadas".

Nós dissemos que havia fraude, e que não há nenhuma garantia de termos um sistema blindado onde ninguém possa votar por outro. A mesma pessoa, com diferentes títulos, ativa o sistema e vota . Portanto, não se pode realmente aplicar a regra de uma pessoa, um voto ", explica Arnal.


Ao fazer a verificação por mais de uma hora, os brasileiros ficaram no centro para que os eleitores mostrassem o erro nos leitores de impressões digitais. Eles disseram que dariam testemunho ao grupo da UNASUR, sobre as irregularidades encontradas. 


As pessoas que estavam nesse centro, no dia seguinte viram na TV os resultados da votação , porém sem nenhuma menção das irregularidades que testemunharam. Veja a Ata de Santa Rosa aqui


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Fonte:youtube
 http://www.el-nacional.com/politica/Unasur-presencio-irregularidades-maquinas-captahuellas_0_175182486.html

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