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NOVO CORONAVÍRUS - INFORME TÉCNICO E RECOMENDAÇÕES DO MINISTÉRIO DA SAÚDE

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Os coronavírus humanos são conhecidos desde meados dos anos 1960 e identificados como vírus que causam infecções respiratórias em seres humanos e em animais.

EM 2002 a 2003, ocorreu um surto de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por um novo coronavírus, cuja doença respiratória grave ficou conhecida como SARS. Nesta época foram confirmados mais de oito mil casos e cerca de 800 óbitos.

Recentemente foi isolado outro novo coronavírus (nCoV), na Arábia Saúdita, distinto daquele que causou a SARS no começo da década passada e ainda não conhecido, até então, como agente de SRAG humana.

O primeiro caso isolado foi em abril de 2012 e o último foi 03 de maio de2013. Atualmente há 30 casos confirmados e 18 óbitos, cuja ocorrência se deu na Jordânia, Arábia Saudita, Qatar e Reino Unido.Embora este nCoV seja geneticamente semelhante ao SARS-COV, com base nas informações atuais, este novo vírus parece não ser transmitido de forma sustentável entre as pessoas, ao contrário do vírus da SARS.

Mediante a emergência de uma novo vírus respiratório e considerando-se as recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), as vigilâncias dos estados e municípios, bem como os serviços de saúde da rede privada,devem ficar alertas aos casosde Síndrome Respiratória Aguda Grave, em pessoas que estiveram nos países citados (Arábia Saudita, Barein, Iraque, Irã, Israel, Jordânia, Kuwait, Líbano, Omã, Territórios Palestinos, Qatar, Síria, Emirados Árabes e Iêmen) ou mantiveram contato com pessoas doentes confirmados ou suspeitos de SRAG por nCoV procedentes destas áreas.


A pesquisa de Coronavirus deve ser considerada sempre que ocorrer um caso de SRAG, na qual o paciente tenha tido a exposição destacada acima.



Para fins de Vigilância Epidemiológica deve-se considerar:



DEFINIÇÃO DE CASO DE SUSPEITO DE SRAG por nCoV

Pessoas com quadro de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) com febre >38º C, com clinica, radiologia ou histopatologia apresentando evidência de doença pulmonar parenquimatosa, proveniente de países com transmissão ou com contato com caso confirmado, dentro dos últimos 10 dias, antes do início dos sintomas.Países que registraram transmissão são: Arábia Saudita, Barein, Iraque, Irã, Israel, Jordânia, Kuwait, Líbano, Omã, Territórios Palestinos, Qatar, Síria, Emirados Árabes e Iêmen.

Definição de CASO CONFIRMADO

Caso que atende a definição de caso suspeito e que tem confirmação laboratorial para infecção pelo novo coronavírus.

Diagnóstico Laboratorial: Todos os casos suspeitos devem ter amostra de secreção respiratória e hemoculturas colhidas e enviadas ao LACEN. O laboratório de referência nacional para vírus respiratória já tem condições de realizar o diagnóstico viral.

TRATAMENTO E VACINAÇÃO

Até o momento não existem recomendações sobre vacinas ou tratamentos específicos para doenças causadas pelo nCoV. A internação e o suporte ventilatório para os pacientes com sintomas graves é o recomendável. Demais orientações sobre o Manejo Clinico dos pacientes, estão disponíveis na página da OMS.

MEDIDAS DE CONTROLE DE INFECÇÃO 

Embora não haja evidência de transmissão inter-humana, recomenda-se o isolamento respiratório.


RECOMENDAÇÕES

Não há nenhuma restrição ao comércio ou viagem ao Oriente Médio.

Diante de casos suspeitos, deve-se notificar imediatamente à secretaria de saúde do município, estado ou diretamente ao Ministério da Saúde por um dos seguintes meios:

Telefone: 0800-644-6645

E-mail: notifica@saude.gov.br

Site: www.saude.gov.br/svs“Formulário de Notificação de SARS”


MAIS INFORMAÇÕES

Organização Mundial da Saúde – OMS

Principal: www.who.int

Center of Diseases Control and Prevention – CDC

Principal: www.cdc.gov

FONTE:MS BRASIL

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