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CREMAL RECUA, MAS JUSTIÇA EXIGE MÉDICOS MILITARES NO IML

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Apesar do recuo do Cremal, que não vai mais oferecer o “curso rápido de Medicina Legal para não especialistas”, o Conselho Estadual de Justiça mantém a determinação e os médicos militares estão obrigados a trabalhar no IML de Maceió, a partir de segunda-feira, dia 8 de julho. A decisão equivocada continua causando problemas.

Medicina Legal é uma especialidade médica que não pode ser adquirida em um “aulão”. Uma pós-graduação em nível de especialização dura, no mínimo, 12 meses. O mestrado em Medicina Legal e Práticas Forenses dura dois anos.

Os conhecimentos de Medicina Legal adquiridos no terceiro ano da graduação não credenciam os médicos militares a atuarem como médicos legistas. Caso isso venha a acontecer, os advogados não terão dificuldade em anular laudos de exames de corpo de delito, conjunção carnal e laudos cadavéricos. Com isso, a solução fácil de hoje para a falta de médicos no IML em pouco tempo se transformará num problemão.

Para tentar evitar o pior, o SINMED pedirá uma audiência com o presidente do Tribunal de Justiça para expor a situação e explicar que não adianta improvisar. O governo precisar fazer concurso público para médico perito legista e contratar profissionais com especialização.

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