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Escolas médicas Abem, FMUSP, Unifesp e Unicamp rejeitam Programa Mais Médicos do Governo Federal

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Cresce o número de escolas e entidades ligadas ao ensino da Medicina que rejeitam as medidas anunciadas pelo Governo Federal, em 8 de julho, dentro do Programa Mais Médicos. Em nota, a Associação Brasileira de Educação Médica (Abem), que congrega mais de 140 escolas médicas, classificou as medidas de autoritárias, por terem sido decididas “sem consulta prévia às entidades e escolas médicas”. A Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), a Universidade Federal Paulista (Unifesp) e a Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, também são contrárias ao programa. A nota da diretoria da FMUSP pede a retirada de pauta do Mais Médicos, considera temerária a criação de mais 11 mil vagas para graduação em Medicina e critica a ampliação do curso de 6 para 8 anos. Além de contrária ao curso de 8 anos e da abertura de novas vagas, a Unicamp considera fundamental a aprovação da destinação de, no mínimo, 10% do orçamento federal para o SUS. A Congregação da Escola Paulista de Medicina da Unifesp decidiu, por unanimidade, não aderir à proposta. “A nossa responsabilidade não nos permite. Esperamos que os brasileiros, que tanto lutaram pelo direito à saúde e construíram esta Escola pública nesses 80 anos, entendam os nossos argumentos e continuem confiando na qualidade da formação da Escola Paulista de Medicina”, afirma a nota divulgada pela instituição. O Conselho Universitário (Consu) da Unifesp também manifestou preocupação com o programa.
CREMESP

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