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ONU busca meios de acabar com discurso discriminatório na Internet

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Vice-alta comissária da ONU para os direitos humanos, Flavia Pansieri. Foto: ONU/Jean-Marc Ferré

A propagação do discurso racista na Internet e nas redes sociais foi o foco da 83ª sessão da Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial. A necessidade de usar a educação para acabar com o racismo e a xenofobia também foi amplamente debatida no encontro.

À medida que o mundo se torna mais interligado, é mais fácil espalhar o discurso racista para além das fronteiras nacionais, observou a vice-alta comissária da ONU para os direitos humanos, Flavia Pansieri, em discurso de abertura da convenção nesta segunda-feira (12) em Genebra, na Suíça.

Pansieri pediu que a convenção incluísse nas deliberações o Plano de Ação de Rabat, adotado por especialistas independentes da ONU em uma reunião no Marrocos em outubro de 2012, sobre a proibição da defesa do ódio nacional, racial ou religioso que constitua incitamento à discriminação, hostilidade ou violência.

A vice-alta comissária recordou que o Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou em julho uma resolução sobre a educação como uma ferramenta para evitar o racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância correlata, reconhecendo que a educação de qualidade pode ajudar a criar sociedades mais inclusivas.

Pansieri citou, ainda, a luta de Nelson Mandela e Martin Luther King contra a discriminação racial e reafirmou o compromisso da convenção da ONU para proteger aquelas pessoas que sofrem com o racismo até hoje.

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