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África:Casos de ebola em Guiné, Serra Leoa e Libéria preocupam OMS

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Uma enfermeira conforta um paciente diagnosticado com o vírus do ebola. Foto: OMS/Chris Black


Um porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que o recente surto de ebola na Guiné precisa ser observado com bastante atenção. Com 103 casos confirmados e 66 mortes no país, o ebola é uma doença fatal ainda sem cura nem formas de tratamento.

“Muitos dos casos ainda são apenas suspeitas”, disse Gregory Hartl na sexta-feira (28) a repórteres em Genebra, Suíça. “Autoridades locais vão reportar muitos incidentes semelhantes ao ebola, mas que não o são. Ainda assim, provavelmente há muitos outros casos de que não temos ciência, então esta é uma situação muito imprevisível.”

Serra Leoa e Libéria, países com uma ligação epidemiológica com a Guiné, informaram à OMS sobre casos e mortes consistentes com o ebola entre pessoas que viajaram para o país antes da aparição dos primeiros sintomas. Até o momento, a agência não pediu por restrições de viagem ou comércio a nenhum dos três países.

Matador impiedoso

O vírus do ebola foi primeiro registrado após dois surtos simultâneos no Sudão e no Zaire (atual República Democrática do Congo) em 1976, sendo que sua doença possui uma taxa de letalidade em torno de 90%.

A infecção de humanos começa através do contato com o sangue, secreções ou outros fluidos corporais de animais infectados. A doença então se espalha diretamente entre os humanos pelo contato com os mesmos tipos de fluidos dos infectados, e indiretamente pelo contato com ambientes infectados por esses fluidos.

“Não é uma doença que afeta muitas pessoas”, explica Hartl, “mas mata boa parte dos infectados. Não há tratamento, remédios ou vacina, então você está à mercê da doença e pode apenas torcer para que seu corpo seja forte o bastante para resistir a ela”.

OMS-Brasil

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