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Alagoas: Falta de recursos fecha hospitais no interior


Nos últimos anos, 45 hospitais de pequeno e médio porte fecharam as portas em municípios do interior alagoano. Essa tendência é nacional, e reflete a falta de investimentos do governo federal na saúde pública. Sem recursos federais, os hospitais não têm como se manter e fecham as portas deixando desassistidas milhares de pessoas. Em todo o Brasil, mais de mil hospitais já fecharam em cidades do interior.

Os poucos hospitais que continuam em funcionamento no interior de Alagoas, realizam partos normais, pequenas cirurgias e fazem internações, evitando que a população tenha que se deslocar para Maceió em busca de atendimento. No entanto, eles são mantidos exclusivamente com dinheiro das prefeituras, que não têm capacidade financeira para mantê-los sozinhas.

“Isso ocorre em todo o Brasil. Já houve uma redução de mais de 40 mil leitos, por falta de financiamento público. São maternidades, unidades mistas e outros serviços importantes que deixam de funcionar porque o governo prefere investir em Cuba ou na Venezuela, mas nada faz pela população pobre do Brasil, que precisa de atendimento”, reclamou o presidente do Sinmed, Wellington Galvão.

Ele citou casos como os dos hospitais municipais de Anadia, Atalaia e Junqueiro, que lutam contra a falta de recursos para continuar funcionando. A maioria dos hospitais que ainda sobrevivem não tem mais capacidade para internar ninguém e prestam apenas pronto atendimento básico, encaminhando praticamente todos os pacientes para Maceió. Esses hospitais são mantidos a duras penas, por “teimosia” dos gestores, que insistem em mantê-los funcionando.



Por todo o Estado, hospitais se transformaram em elefantes brancos: estruturas bem montadas, mas sem utilidade, pois não existem recursos para fazê-las funcionar. “A solução é investimento. Os governos estadual e federal precisam investir nesses hospitais, repassar recursos para que eles funcionem de formar a miniminar, inclusive, a questão da superlotação crônica do HGE e Santa Mônica”, aponta Wellington Galvão, afirmando que essas unidades têm condições de realizar cirurgias, partos e uma série de outros atendimentos que terminam sendo encaminhados para a Capital.

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