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Na capital, trocas de comando na SMS atrapalham acordo com anestesiologistas

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Desde que o atual prefeito de Maceió tomou posse, o acordo com os anestesiologistas para complementação da tabela SUS deixou de ser honrado. Além de não pagar os valores acordados em 2010, com aval do Tribunal de Justiça de Alagoas e depois de intensa negociação, a SMS passou a atrasar e até a deixar de pagar a remuneração dos especialistas durante alguns meses.

Diante de novas ameaças de paralisação da categoria, o acordo foi renegociado duas vezes, com secretários distintos, mas não chegou a ser honrado. Antes que isso acontecesse, resolvendo definitivamente o problema, houve mudança no comando da pasta da Saúde. O último pagamento recebido pelos anestesiologistas aconteceu em dezembro de 2013.

A Coopanest, cooperativa que reúne os especialistas, aguarda uma audiência com a nova titular da pasta, mas já admite a paralisação das atividades tanto nas cirurgias eletivas quanto na obstetrícia. O Sinmed acompanha tudo e pede agilidade à gestora Silvana Medeiros, que é uma técnica experimentada na área de gestão, conhece profundamente o SUS e, certamente, sabe que o acordo de 2010 precisa ser mantido e que os anestesiologistas não têm como manter o atendimento recebendo apenas o que a tabela SUS determina.

O afastamento desses especialistas pode causar prejuízos inestimáveis à população, o que é algo que ninguém deseja. Mas a questão remuneratória é igualmente importante. Paralisar as atividades e/ou desistir do atendimento pelo SUS em definitivo são as opções que restam à categoria.

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