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Alerta OMS: Detecção de poliovírus em amostras ambientais no Aeroporto de Viracopos em Campinas

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Detecção de poliovírus selvagens importados em amostras ambientais

Após a detecção de poliovírus selvagem tipo 1 (WPV1) em meio ambiente em amostras no Brasil, a Organização Panamericana de Saúde (OPAS) / Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que os Estados-Membros da Região das Américas continuem a reforçar a vigilância para casos de paralisia flácida aguda com finalidade de detectar rapidamente qualquer novo caso de poliovírus importado e manter em alta imunização a cobertura contra a poliomielite.



Em 18 de Junho de 2014, o Regulamento Sanitário Internacional (RSI Brasil) Ponto Focal Nacional (PFN) relataram a detecção de poliovírus selvagem tipo 1 (WPV1) em amostras de esgoto, coletados em março de 2014, no Aeroporto Internacional de Viracopos em Campinas, São Paulo. O WPV1 foi detectado em apenas esgoto. O vírus foi detectado através da vigilância ambiental de rotina no Brasil, que inclui regulares teste de água de esgoto a partir de vários locais. Brasil vem realizando essa vigilância de rotina há mais de 20 anos. Até o momento, não  houve suspeita ou confirmação de caso relatado de poliomielite paralítica no país.



A análise genética do WPV1 indicou uma estreita correspondência com uma cepa de pólio recentemente isolada de um caso de pólio na Guiné Equatorial. A investigação epidemiológica está em curso.


Após a detecção deste caso isolado, as autoridades de saúde pública no Brasil estão no fortalecimento da vigilância da paralisia flácida aguda (AFP), participando de uma busca ativa de casos de PFA em todo o estado de São Paulo. Brasil realiza duas campanhas nacionais de imunização por ano, com a vacina oral contra a poliomielite a partir da década de 1980 até 2011. Em 2012 e 2013 campanhas de vacinação individuais foram realizadas. Estas campanhas têm alcançado níveis de cobertura de vacinação de mais de 95%, nos últimos 8 anos. Cobertura da vacinação de rotina tem sido acima de 95%, no município de Campinas, bem como o Estado de São Paulo.


OPAS / OMS avaliam o risco de propagação internacional deste vírus do Brasil como muito baixo, uma vez que há um alto nível de imunidade na população como evidenciado pelos níveis elevados de rotina
cobertura de imunização e campanhas de vacinação periódicas na área, nenhuma evidência de transmissão WPV1 até agora, e as ações de resposta estão sendo implementadas.


A Região das Américas tem sido relatada livre da transmissão do poliovírus selvagem desde 1991 e o último caso de poliomielite no Brasil ocorreu em 1989.


A OPAS / OMS lembra os Estados-Membros da necessidade de alcançar e manter vigilância de alta qualidade para a detecção oportuna e resposta a casos importados do poliovírus selvagem. Estados-Membros devem também alcançar e manter alta cobertura vacinal contra a poliomielite em todos municípios. A este respeito, os Estados-Membros devem analisar dados de cobertura de forma sistemática, para ser capaz de identificar quaisquer áreas com baixa cobertura vacinal e intensificar a vigilância e vacinação nessas áreas em conformidade.



A OPAS / OMS reitera que as recomendações feitas pelo na Reunião do Grupo Consultivo em Quito, Equador, realizada de 3 a 5 de julho de 2013 ,permanecem válidas; que inclui:

- Todos os países devem reforçar as atividades destinadas a alcançar ou manter cobertura vacinal> 95% em cada distrito ou município. Se países não conseguirem essa cobertura devem avaliar o grau de não-imunizados e realizar campanhas de vacinação.


- Todos os países devem continuar a manter a vigilância adequada em AFP e detectar a tempo os casos importados ou o surgimento de poliovírus derivado da vacina (VDPVs), e deve relatar tal acontecimento a OPAS / OMS em tempo hábil para permitir o acompanhamento adequado da situação Regional


Traduzido e editado pelo Blog Alagoas real
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Do original 
OMS

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