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O vírus Ebola, que tem se propagado no oeste da África, desperta alta atenção da comunidade internacional. A China começou a enviar, desde ontem, três grupos de especialistas da área de saúde pública para Guiné, Libéria e Serra Leoa. É a primeira vez que a China realiza esse tipo de assistência ao exterior, por meio de equipes de especialistas nesta área.
O diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças da China, Wang Yu, afirmou que o primeiro grupo partiu ontem (10) da China para Guiné. Os especialistas vão oferecer assistência tecnológica para controlar e prevenir a epidemia. Ele disse:
"Os nove especialistas compõem os três grupos que vão para Guiné, Serra Leoa e Libéria. Cada grupo tem três especialistas. Eles são especializados nas áreas de prevenção e controle da doenças infecciosas e de esterilização."
Sun Hui, um desses especialistas, falou para a emissora antes da partida.
"A nossa missão principal é coordenar os trabalhos de distribuição de materiais de assistência junto com os cônsules e embaixadas chinesas naqueles países, qualificar os profissionais locais para o uso correto desses materiais, trabalhar com as equipes de assistência médica chinesas que já estão naqueles países e formar diplomatas chineses e funcionários das empresas chinesas para a prevenção e controle da doença."
O Ebola é um dos vírus descobertos até agora que tem o índice mais alto de letalidade. Até o momento, 961 pessoas morreram, das 1.800 infeccionadas pelo vírus. Ainda não existe nenhum tratamento ou vacina contra o Ebola. A Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu o Ebola como um incidente de saúde pública que desperta atenção internacional. O governo chinês ofereceu materiais de assistência no valor de um milhão de yuans para cada país, quais sejam, Guiné, Libéria, Serra Leoa e Guiné Bissau. O segundo envio de materiais de assistência humanitária no valor total de 30 milhões de yuans foi realizado pela China aos três dos quatro países. O voo que transportou os materiais partiu ontem para a Guiné.
Os materiais são principalmente remédios para a esterilização e tratamento, além de equipamente de proteção. Segundo Wang Yu, são os materiais que mais faltam nesses três países do oeste da África:
"Para proteger-se deste vírus, é preciso equipamentos profissionais específicos, como máscaras de boca e de rosto, óculos protetores e vestimentas de isolamento. O consumo destes é muito grande."
As equipes de assistência médica chinesas que já estão na Guiné, Libéria e Serra Leoa continuarão nesses países.
O diretor do Departamento de Divulgação da Comissão Estatal para Planejamento Familiar da China, Mao Qun'na garantiu que especialistas chineses vão fazer o máximo possível para dar suporte tecnológico aos países atingidos pelo Ebola. Ele assegurou:
"Pelas informações que temos, o vírus ainda não foi controlado eficazmente no oeste da África. Estamos dispostos a oferecer apoio tenológico, inclusive com base nas experiências que acumulamos durante os combates às epidemias pelas quais já passamos. Exigimos que os especialistas que vão a esses países esforçem-se no que puderem para ajudá-los."
http://portuguese.cri.cn/1721/2014/08/11/1s187838.htm
http://portuguese.cri.cn/1721/2014/08/11/1s187838.htm