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Ebola (Apocalypse Now) : casos fatais, direitos individuais e tensão social mundial

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OMS admite que subestimou surto de Ebola 





Data: Sábado / Sábado, 23 de agosto/agosto de 2014

A) Libéria, casos fatais, direitos individuais, tensão social
Fonte: O Estado de São Paulo,22/08/2014,editado

Libéria já soma 576 mortes por Ebola, revela OMS

País mais afetado pelo vírus do ebola até agora, a Libéria já soma 576 vítimas fatais da doença, conforme informou nesta sexta-feira, 22 [agosto/2014], a Organização Mundial da Saúde. A OMS teme que o saldo real de mortes seja ainda maior, já que muitas pessoas com os sintomas podem não estar sendo notadas pela vigilância do governo. As novas clínicas de tratamento que foram abertas no país, nas duas últimas semanas, já estão sobrecarregados de pacientes com suspeita do vírus.



B) África do Sul e Senegal, fechamento de fronteiras
Fonte: AFP 21/08/2014,editado

África do Sul e Senegal fecham fronteiras com países afetados pelo ebola

O Senegal anunciou nesta quinta-feira (21) [agosto/2014] que voltará a fechar as fronteiras com a Guiné por causa da epidemia de ebola, horas depois de autoridades sul-africanas adotarem medida similar com os países mais afetados pela epidemia no oeste da África.

Segundo um comunicado do ministério do Interior senegalês, por causa da epidemia, o "Senegal decidiu fechar novamente suas fronteiras terrestres com a República da Guiné".


C)Impacto econômico
Fonte: BBC 21/08/2014,editado

Surto do ebola afeta também economias de países africanos

Além do devastador impacto humano, a epidemia do vírus ebola, que já matou mais de 1.300 pessoas na África Ocidental, também afeta as economias dos países atingidos.

Guiné, Libéria e Serra Leoa, os focos do surto, já são 3 países pobres da região, cuja situação pode piorar com o avanço da doença.

Serra Leoa e Libéria enfrentaram sangrentas guerras civis e conseguiram reconstruir suas economias.

Já a Guiné tenta reanimar seu setor de mineração, que antes do conflito era responsável por mais da metade das receitas de exportação.

Há temores de que todos estes avanços estejam sob ameaça, e que a pobreza generalizada possa levar a um aumento da criminalidade. Os efeitos já começam a ser sentidos.

Serra Leoa "de joelhos": "Nossa economia vai se desinflar 30%" por causa do ebola, disse à BBC o ministro da Agricultura, Joseph Sam Sesay. "O setor agrícola é o mais afetado porque a maioria da população de Serra Leoa - cerca de 66% - é de agricultores", afirmou.


D)OMS/WHO, perspectivas de controle do surto
Fonte: AFP 22/08/2014,editado

OMS diz que levará meses para frear epidemia de ebola

O vice-diretor da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a Segurança Sanitária, Keiji Fukuda, alertou nesta sexta-feira [22/agosto/2014] que o trabalho de frear a epidemia de ebola "não será fácil" e levará "vários meses".

"O ritmo e a extensão da aceleração do ebola estão em um nível jamais vistos. É uma situação sem precedentes", declarou Fukuda em uma entrevista coletiva com o coordenador da ONU contra o ebola, dr. David Nabarro, na sede da Missão das Nações Unidas na Libéria (Minul).

"Nunca vimos uma situação do ebola cobrindo as cidades e as zonas rurais tão rapidamente e com tal amplitude geográfica", insistiu.

"Essa situação não vai se inverter de um dia para o outro, não vai ser fácil. Esperamos vários meses de trabalho árduo, vários meses lutando contra esta epidemia", disse Fukuda na coletiva de imprensa realizada na Monróvia, capital da Libéria, um dos países mais afetados pela crise.

Em Genebra, a OMS divulgou nesta sexta-feira [22/agosto/2014] o mais recente boletim sobre a doença, datado de 20 de agosto [2014].


E)OMS/WHO, áreas de transmissão
Fonte: Reuters 22/08/2014,editado

OMS alerta para "zonas ocultas" de casos de ebola; número de mortos chega a 1.427

A escala do pior surto de ebola da história foi mascarada pelas famílias que ocultaram seus parentes infectados em casa e pela existência de "zonas fantasma" onde os médicos não chegam, afirmou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta sexta-feira (22) [agosto/2014]. 

A agência da Organização das Nações Unidas (ONU) informou que o número de mortos chegou a 1.427, um aumento de 77 em relação à última atualização, e o de casos de ebola a 2.615, nos 4 países afetados: Guiné, Libéria, Nigéria e Serra Leoa.

A OMS emitiu um comunicado detalhando por que a epidemia no oeste da África foi subestimada depois das críticas de que reagiu muito devagar para conter o vírus mortífero, que agora se espalha sem controle.

Um mês atrás, especialistas independentes fizeram questionamentos semelhantes. Segundo eles, o contágio pode ser pior que o relatado porque moradores suspeitos das áreas afetadas estão expulsando agentes de saúde e recusando tratamento.

F) OMS/WHO, surto, número de óbitos
Fonte: UOL Notícias 22/08/2014,editado

Organização Mundial da Saúde soma 1.427 mortes pelo vírus ebola na África

Dados divulgados hoje (22) [agosto/2014] pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que já morreram 1.427 pessoas, vítimas do surto de ebola no Oeste da África. Todas nos países de Serra Leoa, da Libéria, Guiné-Conacri e Nigéria.

Agora são 2.615 os infectados pela doença nos 4 países. A OMS voltou a ressaltar que não há necessidade de restrições ao comércio nem ao trânsito nos países que concentram o surto de ebola; só recomenda restrições de movimentação para pessoas contaminadas ou com suspeita de contaminação pelo vírus ebola.

G) Restrição a viagens, segurança alimentar
Fonte: Reuters 21/08/2014,editado

África aumenta restrição de viagens por ebola e países sofrem escassez alimentar

Países africanos aumentaram as restrições de viagens nesta quinta-feira (21) [agosto/2014] para conter o surto de ebola no continente, ignorando alertas da Organização Mundial da Saúde (OMS) de que tais medidas podem piorar a escassez de alimentos e de produtos básicos nas áreas afetadas.

Na favela West Point, em Monróvia, capital da Libéria, onde houve embates violentos com o Exército na quarta-feira [20/agosto/2014] depois que a área foi posta sob quarentena para conter a propagação do ebola, centenas de pessoas se acotovelaram rumo a caminhões com água e arroz.

A polícia usou cassetetes contra alguns moradores, enquanto assistentes humanitários ajudavam outros a molhar o dedo com tinta para administrar a distribuição.

"Não comi desde ontem. Tenho quatro crianças pequenas e nenhum de nós come. Me sinto mal", disse H.S., residente de West Point, de 23 anos, e grávida.

G) Irlanda, ex-Serra Leoa, translado de cadáver, óbito sob investigação
Fonte: BBC 21/08/2014,editado

Irlanda testa possível caso de ebola no país

A Irlanda está investigando um possível caso de ebola no país, de um homem morto [irlandês?- Mod. RNA] cujo corpo chegou recentemente de Serra Leoa, no oeste da África - onde há uma epidemia do vírus.

Acredita-se que a morte tenha ocorrido há poucos dias, com sintomas semelhantes aos do ebola. O corpo do homem foi levado ao Hospital Geral de Letterkenny, no condado de Donegal, nesta quinta-feira (21) [agosto/2014].

O Serviço Irlandês de Saúde informou que estão sendo realizados testes para determinar se houve contaminação pelo ebola. Os resultados são aguardados para sexta-feira (22) [agosto/2014].

fonte-promedmail e web

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