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CFM se manifesta sobre avanço do vírus Ebola

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CFM se manifesta sobre avanço do vírus Ebola



O Conselho Federal de Medicina (CFM) aprovou, nesta quinta-feira (23), em Brasília, moção contra a posição de indivíduos, grupos ou governos que pedem o fechamento das fronteiras do continente africano por conta do vírus Ebola. No entanto, a autarquia é a favor da vigilância sanitária necessária ao controle da epidemia.


O grupo também cobra o empenho de autoridades, empresas e cidadãos no enfrentamento da epidemia e que as autoridades brasileiras e internacionais desenvolvam esclarecimento sobre a doença.


A epidemia de ebola já matou 4.877 pessoas, sobretudo em três países do oeste da África (Guiné, Serra Leoa e Libéria), segundo o último balanço da Organização Mundial da Saúde (OMS), publicado nesta quarta-feira (22/10) em Genebra, e elaborado com dados coletados até 19 de outubro. No total, a OMS contabilizou 9.936 casos da doença em sete países.


Leia a íntegra do documento do CFM:




MOÇÃO DE APOIO AO FIM DA RESTRIÇÃO


AS POPULAÇÕES DE ÁREAS ATINGIDAS PELO EBOLA




O mundo assiste com perplexidade a ausência de solidariedade para com o continente africano, hoje vítima de diversos conflitos e epidemias, como a do vírus Ebola. O temor manifesto em diversos países tem implicado até em proposições de fechamento de fronteiras à África sob o pretexto de dar segurança à humanidade.


Preocupado com os desdobramentos dessas posições e com o avanço do vírus Ebola, o Conselho Federal de Medicina (CFM) - entidade brasileira que congrega cerca de 400 mil médicos -​ vem a público se manifestar:


1) Contra a posição de indivíduos, grupos ou governos que pedem o fechamento das fronteiras do continente africano e a favor da vigilância sanitária necessária ao controle da epidemia;


3) Em prol do desenvolvimento de vacinas e medicamentos de combate e prevenção ao vírus, em condições de produção em larga escala e para distribuição gratuita entre os pacientes;


Finalmente, o CFM pede às autoridades brasileiras e internacionais que implementem amplas campanhas sobre essa doença, estimulando hábitos preventivos, indicando formas e locais de tratamento, e esclarecendo sobre formas de contágio, o que ajuda a evitar o avanço do estigma e do preconceito.


Brasília, 23 de outubro de 2014


CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

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