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Desumanidade: Membro de brigada cubana contra o ebola na África morre e não é repatriado para a ilha

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A brigada médica cubana que luta contra o ebola na África sofreu sua primeira baixa, com a morte na Guiné de um funcionário administrativo que contraiu "malária", informou o governo cubano.

ebola



Segundo o ministério, por suas funções na parte econômica da brigada, o falecido não teve contato com centros de tratamento de ebola ou com portadores. Testes foram realizados e deram negativo para o ebola e positivo para malária. Cada um dos membros da equipe médica cubana viajou com a condição de que não serão repatriados à ilha em caso de contágio ou morte em consequência do vírus.



Jorge Juan Guerra Rodríguez, 60 anos, faleceu em consequência de complicações cerebrais após contrair malária, segundo o ministério da Saúde cubano em um comunicado.



Guerra chegou à Guiné em 6 de outubro como parte da equipe avançada para preparar as instalações para os médicos e enfermeiros que Cuba enviou ao país, um dos mais afetados, junto com Libéria e Serra Leoa, pelo ebola.

Rodríguez havia se oferecido de “forma voluntária” como integrante do primeiro grupo de cubanos que partiu no começou do mês em direção a Serra Leoa, Libéria e Guiné, três dos oito países africanos afetados pela epidemia que já contagiou mais de 10.000 pessoas e matou quase 5.000. Durante os últimos 30 anos, havia trabalhado para a Direção de Saúde da província cubana de Sancti Spíritus e, nesse período, participou de uma missão internacional de Cuba em Mali.



Cuba assumiu um papel ativo na campanha internacional para lutar contra o ebola e prevenir sua expansão. O Governo de Raúl Castro se comprometeu em enviar 461 médicos e enfermeiros à África Ocidental, dos quais 256 se encontram distribuídos pela Libéria, Serra Leoa e Guiné.

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