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Edição do Jornal Charlie Hebdo sairá na próxima semana

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Jornal Charlie Hebdo


O colunista do jornal Charlie Hebdo, Patrick Pelloux, afirmou hoje (8) que o jornal será publicado na próxima semana, mesmo após o ataque terrorista de ontem (7) que matou oito dos seus jornalistas e cartunistas.

“Vamos continuar, decidimos sair na próxima semana. Estamos todos de acordo”, disse Pelloux, adiantando que a equipe do jornal deve se reunir em breve.

Pelloux, que também é médico de emergência, disse que os escritórios do jornal satírico não estão acessíveis por causa da investigação policial. Ele assegurou que a equipe trabalhará em casa. "Vamos nos arranjar”, acrescentou.

“É muito duro, estamos todos com a nossa dor, os nossos medos, mas vamos fazê-lo porque não é a estupidez que vai ganhar. Charb [diretor da publicação, morto no atentado] dizia sempre que o jornal deveria sair custasse o que custasse”, disse o colunista.

Doze pessoas – entre as quais cinco dos principais caricaturistas do semanário (Charb, Wolinski, Cabu, Tignous e Honoré) e o economista Bernard Maris, foram mortas no ataque aos escritórios do jornal, no centro de Paris.

O atentado, o mais violento dos últimos 50 anos na França, provocou uma onda de comoção e solidariedade, principalmente entre os veículos de comunicação que já propuseram ajudar oCharlie Hebdo.

Em 2011, quando os escritórios do jornal foram incendiados, presumivelmente em represália pela publicação de caricaturas do profeta Maomé, o diário Libération acolheu a redação doCharlie Hebdo. Afetado pelo ataque, o Charlie Hebdo já estava ameaçado de falência. Deficitário, vende em média cerca de 30 mil exemplares e lançou recentemente um apelo por doações para que não encerrasse os trabalhos.

Lusa/EBC

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