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Rede de Laboratórios de Arbovírus busca fortalecer diagnóstico de doenças transmitidas por mosquitos

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Arbovírus

18 de maio de 2017 – A Rede de Laboratórios de Diagnóstico de Arbovírus (RELDA), coordenada pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), está trabalhando para fortalecer o diagnóstico de doenças transmitidas por mosquitos e assegurar uma resposta oportuna a surtos e epidemias causados por esses vírus.

Nesta semana, a OPAS reuniu no Panamá membros dos 32 laboratórios, assessores técnicos e centros colaboradores dos 27 países da região que integram a RELDA. Foi a primeira reunião da nova rede, que começou a trabalhar com dengue e expandiu seu alcance de ação para enfrentar os novos desafios apresentados pelo vírus zika, chikungunya, febre amarela e outros arbovírus que podem surgir no futuro.

"A transição da rede de dengue para uma rede de arbovírus permitirá que a OPAS e os países da região respondam de forma coordenada e abrangente à crescente ameaça que representa a circulação simultânea de diferentes vírus transmitidos por mosquitos", disse Sylvain Aldighieri, diretor adjunto do Departamento de Emergências em Saúde da OPAS, oficina regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para as Américas.

Protocolos de diagnóstico unificados
A vigilância e a identificação rápida de vírus que circulam nos países do continente americano é uma prioridade da rede e, para isso, estão sendo estabelecidos algoritmos laboratoriais padronizados. "Ter protocolos de diagnóstico unificado nos permitirá identificar de forma confiável e rápida um caso de arbovirose em qualquer país da região, especialmente no início de um surto", disse Jairo Méndez, assessor regional para Doenças Virais da OPAS. "Isso ajudará as autoridades de saúde a tomarem as medidas necessárias para conter os surtos rapidamente", acrescentou.

Atualmente, pelo menos nove arbovírus circulam na região, incluindo dengue, zika, chikungunya, febre amarela, vírus do Nilo Ocidental, mayaro e oropouche. Como aconteceu em diversos casos, esses vírus podem gerar situações de emergência para as quais os laboratórios da região devem estar preparados.

A OPAS, com financiamento dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, fornecerá material para assegurar a continuidade do diagnóstico molecular e sorológico de diferentes arbovírus. Além disso, a Organização Pan-Americana da Saúde capacitará equipes de laboratório em cerca de 20 países e realizará visitas técnicas para fortalecer as capacidades dos membros da RELDA.

Além de padronizar os protocolos laboratoriais para o diagnóstico de arboviroses na região, os laboratórios que compõem a rede concordaram em trocar informações, apoiar-se mutuamente no diagnóstico, estabelecer um repositório de reagentes e mecanismos para seu intercâmbio entre países, fortalecer a vigilância e participar em programas de controle de qualidade promovidos pela OMS.

O fortalecimento da Rede de Laboratórios de Diagnóstico de Arbovírus nas Américas é uma das quatro linhas de ação acordadas na estratégia regional da OPAS para prevenção e controle de arboviroses em 2016. As outras são: prevenção e controle, diagnóstico diferencial e manejo clínico, vigilância e gestão integrada de vetores.

A RELDA teve início em 2008 como Rede de Laboratórios de Dengue das Américas, mas em 2016 se transformou na Rede de Laboratórios para Diagnóstico de Arbovírus, ampliando seu campo de ação. Está integrada por 32 laboratórios de 27 países e territórios da região. A OPAS administra sua Secretaria Técnica e apoia a coordenação liderada por María Guadalupe Guzmán, do Instituto Pedro Kouri de Cuba. A Agência de Saúde Pública do Caribe (CARPHA), o Instituto de Diagnóstico e Referência Epidemiológicos (InDRE) do México e o CDC Dengue Branch, de Porto Rico, são os assessores técnicos da Rede, enquanto o Instituto Nacional de Doenças Virais Humanas (INEVH), da Argentina, o Instituto Pedro Kourí (IPK), de Cuba, e o CDC Fort Collins são seus centros colaboradores.

FONTE OMS


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