Hoje faz 17 dias do assassinato de José Alexystaine Laurindo e os criminosos permanecem impunes no Estado de Alagoas

José Alexystaine Laurindo


A Resposta do Pai a uma nota da Adepol
 Odilon Rios
http://twitter.com/odilonrios

A cúpula da Associação dos Delegados de Alagoas (Adepol) chama de “injustificadas” as acusações movidas por este jornalista contra o delegados Belmiro Cavalcante e Socorro Almeida, a respeito do caso de tortura e, três anos depois, assassinato do meu filho, José Alexystaine Laurindo, de 16 anos.



A brava e quixotesca diretoria- representada por delegados que investigaram a morte do prefeito de Roteiro, Edvaldo dos Santos, em 2006, crime insolúvel e com inquérito anulado pelo Tribunal de Justiça- ruge em nota de desabafo, distribuída a imprensa. Não publicada, como era de se esperar.



Este jornalista tem as provas, documentadas, registradas em cartório. E o corpo de um filho, que os delegados “que labutam diariamente, com responsabilidade e seriedade” da brava Adepol sequer mostram capacidade de achar o assassino.



Mas, ajudam a arquivar o inquérito de tortura, seguindo a cartilha da tragédia de Roteiro, lição aprendida com distinção pelos nossos heróis da segurança pública. Foi o que aconteceu com as denúncias movidas na Corregedoria da Polícia Civil e no Conselho Superior da Polícia Civil alagoano.



Ao invés da punição, um ânimo: uma medalha ao delegado Belmiro Cavalcante, do Conselho Superior da Polícia Civil.



Interessante como as linhas francas da Adepol mostram o fracasso do modelo de fazer polícia no Estado. Delegados conhecidos nacionalmente não exatamente por seus trabalhos edificantes ou investigações laboriosas, porém, uma realidade bem mais mesquinha e odiosa: o ainda persistente modelo dos fora da lei.

Fonte:http://odilonrios.zip.net/arch2010-12-05_2010-12-11.html#2010_12-06_21_56_20-115798900-0

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