A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) investiga o possível vazamento de informação privilegiada na venda de 36% do Banco PanAmericano para a Caixa Econômica Federal.
O negócio de R$ 739 milhões demorou quase um ano para sair e salvou da quebra o banco de Silvio Santos em dezembro de 2009.
A investigação da CVM ocorre a pedido do procurador Rodrigo Fraga, do Ministério Público Federal em São Paulo. Ele suspeita que o ex-presidente do PanAmericano, Rafael Palladino, tenha beneficiado "pessoas próximas" que teriam obtido ganhos investindo em papéis do banco sabendo, de antemão, do andamento do negócio.
A CVM identificou movimentações atípicas das ações do PanAmericano a partir de agosto de 2009, quando as negociações para o acordo estavam avançadas.
O que mais chamou a atenção das autoridades foi o súbito aumento do volume de negócios em agosto de 2009, três meses antes de a Caixa bater o martelo.
A comissão disse que "continua analisando e investigando os assuntos relacionados ao Banco PanAmericano". A advogada de Palladino não retornou.Leia mais