Em entrevista à Rádio FENAM, o presidente do Sindicato dos Médicos de Alagoas (Sinmed-AL), Wellington Galvão, explica a situação entre os médicos e o judiciário e considera lamentável a determinação de prisão.
Além da determinação de prisão aos médicos legistas nos IMLs que se negarem a trabalhar e de Galvão, também será aplicada multa diária de 10 mil para o Sinmed. Proferida no último sábado (22), a medida do presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, desembargador Sebastião Costa Filho, prevê a liberação dos corpos sem necropsia pela IML.
"A negociação salarial não avançou e nós estamos lutando por dignidade no nosso trabalho . É lamentável que o Judiciário tenha entendido que o médico é bandido e por conta disso estamos em estado de caos".
A categoria reivindica reajuste salarial equiparado à média nordeste, que chega a R$ 9 mil. Os médicos legistas retomaram a greve e paralisaram todas as atividades desenvolvidas pelo Instituto Médico Legal em Maceió e Arapiraca desde as primeiras horas da manhã da última sexta-feira (21).
Galvão ainda conta que o Conselho Estadual de Justiça liberou os médicos da polícia militar para fazer a substituição e afirma que eles não possuem formação específica necessária para o cargo.
"Os médicos estão unidos e a decisão em assembleia foi que se um médico for preso, todos irão. Os médicos de urgência e emergência estão decididos a paralizar. Temos o apoio de toda a classe médica alagoana", completou.(Sinmed/Fenam)
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24/09/2012