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Maceió: Secretária faz promessas e confirma terceirização das UPAs



AUDIÊNCIA NA SMS DE MACEIÓ
SINMED


Secretária faz promessas e confirma terceirização das UPAs



A secretária de Saúde de Maceió, Sylvana Medeiros, recebeu dirigentes do SINMED e uma comissão de médicos do PSF da Capital, na última terça-feira, durante audiência que teve como pauta a falta de condições de trabalho nos postos de saúde do município, o congelamento dos salários, a suspensão da folha SUS, o descumprimento da carga horária por profissionais do quadro efetivo da SMS e a terceirização das UPAs. 

O presidente do SINMED, Wellington Galvão, questionou as perdas salariais impostas aos médicos com o congelamento do PCCV e com a retirada da folha SUS, que integra os salários da categoria há 18 anos. Sobre esse ponto da pauta, a secretária esclareceu que o assunto deveria ser tratado diretamente com a Procuradoria Geral do Município. O congelamento dos salários seria uma medida do prefeito relacionada à limitação do teto salarial do município.

Sobre a falta de condições de trabalho, a secretária reconheceu as deficiências da rede de atendimento e disse que a SMS está trabalhando para resolver os problemas, através de reformas, serviços de manutenção e abastecimento. Segundo ela, existe uma preocupação em oferecer condições de assistência digna à população.

Mas a secretária não ficou apenas ouvindo as reclamações. Ela também cobrou compromisso dos profissionais, alegando que a categoria não cumpre a carga horária e voltou a falar na instalação de ponto eletrônico para controlar a frequencia dos médicos. O presidente do SINMED defendeu a classe, afirmando que não se pode generalizar, pois a maioria cumpre a carga horária e não pode ser responsabilizada pela falta de compromisso dos que agem de forma diferente. Para ele, o ponto eletrônico não vai afetar quem trabalha certo; vai penalizar quem não cumpre o horário e terá que passar a cumprir.

“Não somos contra o ponto eletrônico. Isso não vai mudar nada para quem cumpre seu horário. Agora, além do ponto a Secretaria, evidentemente, tem que dotar os postos das condições necessárias ao atendimento da população. Não vai adiantar ter médico nos postos batendo ponto de entrada e saída, mas sem poder nem ao menos fazer uma simples consulta porque os postos não têm estrutura”, disse Wellington Galvão.



O último assunto da pauta foi a contratação de médicos para as duas UPAs que serão abertas em Maceió. A secretária confirmou que a gestão dessas unidades será entregue a uma Organização Social, justificando a medida pela incapacidade do município de contratar profissionais concursados, devido à limitação imposta pela Lei de Responsabilidade fiscal. “O município não pode contratar”, finalizou.

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