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Mata Atlântica , corredor natural do vírus da Febre Amarela no Brasil

Mata Atlântica , corredor natural do vírus da Febre Amarela no Brasil


A febre amarela silvestre se desloca para outros Estados, por um corredor verde formado pela Mata Atlântica, por meio dos mosquitos transmissores (haemagogus e sabethes) e dos macacos que são infectados por eles.

Mapa da Mata Atlântica = Brasil
Mapa da Mata Atlântica = Brasil


Teorias tentam explicar como a febre amarela rompeu fronteiras da Amazônia e atingiu o Sudeste


Teoria 1 - vírus trazido pelo homem


Alguns pesquisadores argumentam que o vírus desceu do Norte para o Sudeste do país porque um ser humano infectado na Amazônia foi para a Mata Atlântica e acabou sendo picado por outros mosquitos silvestres que espalharam a doença.

Teoria 2 - viagem do mosquito


Outros pesquisadores argumentam que os mosquitos silvestres que transmitem a febre amarela se deslocaram do Norte do país para o Sudeste aos poucos, voando ao longo de rios e corredores de mata.

Teoria 3 - rompimento da barragem em Mariana

Rompimento da barragem da Samarco, em Mariana (MG), em 2015:

Essa tese aponta que a destruição do habitat natural de diferentes espécies, além da morte de peixes e outros animais, pode ter reduzido os predadores naturais dos mosquitos. Ao mesmo tempo, a tragédia ambiental pode ter afetado o sistema imunológico dos macacos, tornando-os mais suscetíveis ao vírus da febre amarela.

E para onde o vírus ainda vai?


E a "viagem" da febre amarela não deve terminar em São Paulo. O professor Aloisio Falqueto, da Ufes, prevê que o vírus continuará seguindo por corredores de mata 

Editado da BBC

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